Jason Ralston, o responsável pela criação da publicidade da campanha presidencial de Barack Obama, comenta sobre como aliar política, internet e televisão. Durante o 1º Seminário de Estratégia de Comunicação e Marketing da George Washington University, o estrategista ressalta que a TV continua sendo o meio mais eficaz para convencer os eleitores.
Já o grande papel da internet é organizar os apoiadores do candidato. Para ele, o fato de usar novas tecnologias na campanha reforça a ideia de que o candidato é adepto a novidades, o que de certo modo faz com que o meio se torne parte da mensagem. Veja mais sobre a palestra de Jason no vídeo abaixo:
Ben destaca que, atualmente, as pessoas buscam estreitar suas relações pela web, tendo como base experiências que proporcionam a interação e o engajamento. E essa não é uma exclusividade da política. Assita ao vídeo abaixo e saiba mais sobre o que foi discutido no seminário.
Pós-graduado em economia pela FGV e atuando há mais de 20 anos no setor de comunicação, Rui Rodrigues é sócio e vice-presidente da MPM Propaganda. Ao longo de sua trajetória profissional, acumulou experiência em marketing institucional e político atuando em campanhas eleitorais no Brasil e no exterior, principalmente nas de Fernando Henrique Cardoso (1994 e 1998) e José Serra (2002). Rodrigues também coordenou a candidatura do Brasil como sede da Copa do Mundo da FIFA de 2014.
Formado em Ciência Política pela Universidade de Michigan e professor convidado das universidades de Chicago, Loyola e Harvard, Peter Giangreco é um dos maiores especialistas em mala direta dos Estados Unidos e foi o responsável pela estratégia de marketing direto e microtargeting da campanha presidencial de Barack Obama. Giangreco é socio do escritório The Strategy Group e possui mais de 20 anos de experiência atuando nas campanhas de Bill Clinton e Al Gore, além de ter assessorado o senador e ex-pré-candidato democrata John Edwards.
Sócio-fundador da Garage Interactive Marketing, Max Petrucci foi diretor de marketing de empresas como Gillette, Johnson’s, WebMotors e MSN. Nessa última, sediado em Londres, comandou um time responsável pela América Latina, Europa e Ásia. Antes de lançar a Garage no começo de 2006, foi responsável pelo lançamento do MSN Messenger no Brasil, um dos maiores sucessos da internet brasileira, hoje com cerca de 25 milhões de usuários.
Formado em administração e pós-graduado em marketing pela FGV-SP, Marcelo Castelo é sócio-diretor de negócios mobile da F.biz. Já trabalhou em mais de 200 projetos voltados para dispositivos móveis. Além de palestrante, Marcelo faz parte da MMA (Mobile Marketing Association), colabora no comitê Mobile do IAB e ganhou o prêmio Personalidade Mobile do Ano da Cliente S.A. Editorialmente, é responsável pelo principal blof do mercado, o Mobilepedia.
Ivo Correa, do Google Brasil, prefere dizer o que teme: que políticos não tratem bem a internet como deveriam. “Que criem páginas no Facebook, no Orkut, perfis no Twitter, sem criar estratégia para isso. E que esses recursos percam por isso o crédito no curto prazo.”
Ivo foi um dos três especialistas brasileiros que falaram na segunda parte do 1º Seminário de Estratégia de Comunicação e Marketing, em São Paulo. Eles falaram logo após Ben Self, um dos quatro estrategistas que participaram da campanha de Barack Obama.
Max Petrucci, presidente da Garage, compara a estratégia dos políticos com a do mundo das marcas. Ele observa que, além de ter sido um fenômeno em relação à campanha on line, Barack Obama é considerado um fenômeno de marca.
“Como no meio empresarial, o meio político vai ser obrigado a fazer bem feito”, diz Petrucci, citando, por exemplo, a utilização das redes sociais (como o Facebook e o Orkut). “No mundo das marcas, várias que são hoje sinônimo de transparência, participação, preocupação com sustentabilidade, podem perder a liderança em dois ou três anos, pela velocidade da internet hoje. Isso vale para o meio político também.”
Sócio da Radiumsystems, Rodrigo Mesquita considera que o processo eleitoral na internet contribuirá para a articulação da sociedade civil na internet. Para que ela cobre mais dos políticos – tanto dos indivíduos como dos partidos. “Assim poderemos ter um ambiente político mais saudável, menos cínico”, afirmou.
O texto diz que o plano nacional de inclusão digital poderá ser executado em 14 meses, em 76% do território nacional. Serão beneficiados com banda larga 162 milhões de brasileiros – 87% da população.
A velocidade será de 1Mbps – superior à atual velocidade de 90% das conexões no país.
O presidente Lula tende, segundo o jornal, a ressuscitar a Telebrás para administrar a rede de banda larga.
A apresentação da proposta definitiva deverá ser no dia 9 de novembro.
Blog sobre o uso das mídias digitais na política nascido a partir do 1º Seminário de Estratégia de Comunicação e Marketing da George Washington University.